December 27, 2007


Não acho que era isso que minha mãe tinha em mente quando ela me falou que geeks dominariam o mundo... mas não é que ela estava certa?


Porque não existe nada mais divertido que organizar uma Ploc particular e reviver a infância através da telinha do YouTube.

Obrigada, deuses da Internet, por mais esse presente!

December 14, 2007

The art of people watching....

Observar as pessoas ao meu redor sempre foi um dos meus passatempos prediletos. Grande parte da minha alegria de viver vem de compartilhar momentos com completos estranhos, viver através de pessoas que fazem parte da minha vida por frações de segundos. Fui a um show ontem... show de rock clássico, de uma banda que existe há mais tempo do que eu. O artista presente no palco é irrelevante. Eu vou apenas para ver o sorriso de criança no rosto do meu pai, ver a emoção que ele sente ao escutar ao vivo, pela primeira vez, uma música que marcou sua juventude e que provavelmente traz tantas boas lembranças.

Ontem tive o prazer adicional de observar uma mulher, em torno de cinquenta anos, que demonstrava a mesma paixão pela música que meu pai. Ela havia deixado para trás as responsabilidades de casa, filhos e marido para viver uma noite de cumplicidade com suas amigas. O seu sorriso era contagiante. Ela dançava como se não existesse mais ninguém ao seu redor e cantava com toda a força de seus pulmões, liberando demônios presos há anos.

Ela nunca vai saber disso, mas ela liberou alguns dos meus demônios também. Obrigada!

November 7, 2007

Daffodil's Lament

Nunca consegui manter um diário por mais de uma semana que fosse. A grande dificuldade, para mim, sempre veio justamente da principal função de um diário - eternizar a memória de momentos que marcaram a vida do autor, exatamente como eles foram interpretados na época que ocorreram. A permanência das minhas palavras sempre me causou um certo desconforto, uma sensação de inaptidão e inferioridade.

Os pensamentos e sensações mudam, evoluem - e aquilo que um dia foi escrito, que é imutável por natureza, se torna obsoleto. Sinto vergonha de um dia ter rabiscado aquelas letras, de um dia ter sido aquela pessoa - vergonha ainda maior que reconhecer que ainda a sou.

Quem sou eu para macular a perfeita brancura daquelas páginas com minhas pretensões e desejos? Que direito tenho eu de achar que minhas mãos seriam dignas de tentar a arte reservada aos mestres?

Por isso o meu apego ao mundo virtual - a esse veículo de comunicação cibernético, onde nada, nem mesmo minhas próprias palavras são permanentes. A facilidade do irreal, do intangível. Fingir ser outra pessoa se torna muito mais simples quando as memórias e as mentiras podem ser apagadas com o mais suave apertar de um botão.

October 20, 2007

I've given all I can, it's not enough

E o meu problema é (sempre) amar demais, me importar demais, pensar demais...

A grande constante da minha vida é o desequilíbrio entre o dado e o recebido, a fantasia e a realidade. É tanto egoísmo assim esperar que a preocupação seja recíproca e que o carinho seja mútuo?

E o que eu faço quando o sentimento de culpa por esperar essas coisas todas se recusa a ir embora?
The problem is not that I don't love you - it's that I love you too much!

September 11, 2007

Before the World Was Made....

Você me ensinou sobre o mundo, sobre literatura e história. Você se certificou que eu sabia a sucessão dos imperadores romanos tão bem quanto eu sabia o nome de cada uma das paquitas. Você me mostrou a magia que livros contêm, quando nós sabemos ler da maneira certa - Asterix e Obelix foram, por muito tempo, os meus melhores amigos e até hoje fazem parte da minha vida, de certo modo. Por causa de você, eu não me imagino seguindo outra profissão que não seja direito, mas me pergunto todos os dias se vou conseguir ser a advogada que você sonhava que eu fosse.


Mais do que ninguém, você me ensinou valores inestimáveis que eu carrego no corpo e na alma! Se eu sou quem eu sou hoje, grande parte disso eu devo à você! Fui abençoada com o melhor avô que uma pessoa podia querer… um avô que substituiu e compensou por uma pai imperfeito de uma meneira tão maravilhosa que eu não percebi até recentemente.


Hoje fazem dez anos que você foi embora… e não têm um dia que eu não sinta sua falta imensamente! Te amo, para sempre!

September 2, 2007

some days are better than others...

Como o título já diz, alguns dias são melhores que outros!

Hoje, sem nenhum motivo aparente, foi um desses dias! Dia tranquilo, feliz da maneira mais simples e boba possível, recheado de surpresas fofas proporcionadas por uma das pessoas mais carinhosas e doces que eu já conheci! Dia de assistir videos no Youtube. Jogar video game por horas a fio e se divertir com as piadas bobas dos criadores. Ler Sandman e imaginar como deve ser cool conhecer o Gaiman e passar uma tarde conversando com ele e bebendo Margaritas, mesmo sabendo que eu me sentiria extremamente intimidada por ele.

Dia de pensar nas coisas boas da vida, e sorrir por saber que elas existem! E tudo isso começou porque ontem estava passando Sound of Music...

"
All I want now is happiness
For you and me"

August 17, 2007

Sandy, why can't we look the other way?

"É melhor ouvir isso que ser surdo!"

Outro dia escutei uma pessoa falando isso na rua e parei pra pensar... será mesmo? Ultimamente eu tenho tido decepção atrás de decepção, surpresa atrás de surpresa (sempre the bad kind)

Invejo aquelas pessoas que possuem a chamada audição seletiva, a maravilhosa capacidade de ignorar aquilo que as incomodam. Pode parecer escapismo, mas torna a vida muito mais fácil, as pessoas muito mais aceitáveis e o mundo em geral, muito mais colorido. Seria bom não lembrar de todas as coisas ruins que já escutei daqueles que amo, não lembrar da dor que certas coisas causaram porque simplesmente não prestei atenção quando elas aconteceram!

No entanto, eu tenho me encontrado cada vez mais atenta ao mundo ao meu redor, e, consequentemente, aos defeitos do mesmo. E me pergunto... o mundo sempre foi assim e eu que não reparava ou ele realmente está ficando cada vez pior?

August 6, 2007

Looking Back

Uma amiga me falou uma vez que, por mais maravilhosa que uma viagem fosse, ela sempre ficava feliz em voltar pra casa, em retornar à vida normal, em dormir na sua própria cama novamente. Na hora, eu lembro ter discordado, mas agora vejo que ela estava certíssima e eu estava apenas analisando as coisas de maneira invertida.

Eu voltei pra casa há dois meses e agora, infelizmente, é hora de viajar novamente! Coisas dessa vida responsável, sabe?

Então não, eu não esqueci que tenho um blog. Eu simplesmente não estou pronta pra admitir que estou orfã novamente. Quem sabe em breve....

June 9, 2007

Rio de Janeiro Love Blues

Às vezes acho que Carioca deveria ser uma nacionalidade, pelo menos pra mim! Pode soar como arrogância, mas eu gosto do fato que as pessoas aqui não sabem onde eu nasci, e que Brasil é o último país a passar pela mente delas. Normalmente adivinham Russa, Alemã, Inglesa, Neozelandesa ou algum outro país famoso pela brancura de sua população. Nunca tive muito orgulho de dizer que sou Brasileira, por motivos que nem eu sei bem, mas sempre enchi a boca pra dizer que nasci e cresci no Rio de Janeiro. O amor que eu tenho por essa cidade, amor esse que eu não tenho pelo país em si, é algo inexplicável.


O Rio de Janeiro corre nas minhas veias, e nunca encontrei cidade com que me identificasse mais. Talvez seja fruto da familiaridade, da certeza de conhecer cada cantinho do Rio, de já ter andado por suas ruas em todos os momentos do dia e de saber exatamente onde encontrar cada coisa. Talvez seja a beleza natural da cidade, com suas praias e montanhas que a tornaram tão famosa e tão amada por turistas do mundo todo. Talvez seja o calor humano do Rio, a sensação de ser bem recebido em qualquer lugar, de sempre encontrar um simpático estranho, seja no ônibus, na fila do banco ou no barzinho mais próximo. Talvez sejam apenas as memórias maravilhosas que essa cidade me proporcionou - memórias povoadas por pessoas incríveis, capazes de transformar uma caminhada ao final da tarde em uma experiência fantástica, que um ano longe não conseguiu diluir. No final das contas, talvez sejam todas essas coisas juntas, partes de um quebra cabeça que, quando montado, mostra a mais perfeita figura de um lar que eu já conheci.


Tom Jobim falou tudo: Rio, você foi feito pra mim!

June 6, 2007

I always wanted to be a Tenenbaum.


A minha vida toda eu sempre soube que a minha família não era normal, mas de uma maneira excêntrica e divertida, como um filme do Wes Anderson. A tia que inventa que a sobrinha teve trigêmeos enquanto morava nos Estados Unidos, simplesmente porque não queria ser a única da vila a não ter netos. O tio que some por quatro anos porque decidiu que queria conhecer o Tibet e aprender sobre ervas, medicinais e outras nem tanto. A avó que sente uma leve dor de cabeça e apavora a família toda dizendo que estava com aneurisma. O pai que faz uma viagem internacional de quase nove horas para assistir a final do Campeonato Carioca. O mesmo pai que, aos cinqüenta e dois anos, decide comprar uma bateria porque diz ser relaxante.

O mais fantástico é que, mesmo depois de conviver com pessoas assim por quase vinte e dois anos, eu ainda consiga me surpreender. Não consegui evitar a gargalhada que tomou conta de mim quando meu pai me informa que estaria viajando pro Arizona (uma viagem que dura quase dez horas) depois de inventar uma conferência com um cliente pura e simplesmente porque estava com vontade de comer em um determinado restaurante. E depois ele ainda espera ser levado a sério.

May 19, 2007

Two & Two (always) Makes Up Five

Nunca tive um cérebro muito matemático e nunca levei jeito pra ciências exatas. Desde os primeiros anos de colégio, na longínqua época de Estudos Sociais, eu sempre fui muito melhor naquelas matérias que eram abertas para interpretação. E a minha vida pessoal nunca foi muito diferente da vida acadêmica.

Por mais que eu tente, nunca consegui decidir nada baseado simplesmente nos fatos, no que é concreto, na verdade que está diante dos meus olhos e que se recusa a ir embora. Sempre dei mais importância ao que o meu coração, ou no caso, ao que aquela maldita parte emocional do cérebro, me mandava fazer! Por essa razão, eu nunca fui muito bem sucedida nas minhas tentativas de cortar pessoas da minha vida. Depois de dar centenas de chances, e ser decepcionada em todas elas, eu finalmente conseguia... mas mais por orgulho ferido do que por qualquer outra razão. No entanto, o sofrimento que resultava disso era, e continua sendo, algo indescritível....

Nessas horas de indecisão, de perfeita consciência de que algo está profundamente errado e de instintos disparando alarmes internos avisando do perigo iminente, eu gostaria mais do que tudo de que na vida, assim como na matemática, 2 + 2 fossem sempre igual a 4. Seria um mundo tão simples, tão exato, tão imutável... e eu não precisaria me preocupar com conseqüências, poderia jogar fora esse medo de arrependimento que tanto me aflige, porque as minhas decisões em nada mudariam o resultado final. Afinal, a ordem dos fatores não afeta, nunca, o produto.

Onde está Pitágoras quando se precisa dele?

May 6, 2007

Jump, for my love!


"Whenever I get gloomy with the state of the world, I think about the arrivals gate at Heathrow Airport. General opinion's starting to make out that we live in a world of hatred and greed, but I don't see that. It seems to me that love is everywhere. Often it's not particularly dignified or newsworthy, but it's always there - fathers and sons, mothers and daughters, husbands and wives, boyfriends, girlfriends, old friends. When the planes hit the Twin Towers, as far as I know none of the phone calls from the people on board were messages of hate or revenge - they were all messages of love. If you look for it, I've got a sneaky feeling you'll find that love actually is all around."


Um dos filmes mais verdadeiramente bonitos que existem! Não interessa o humor em que me encontre, esse filme sempre consegue me fazer chorar e me fazer mais feliz ao mesmo tempo!



P.S. - Ainda sem computador e sem condições de fazer um post decente!

April 8, 2007

A friendship sadly lost? Well this is true...and yet, it's false

Me decepcionar com a raça humana em geral é uma coisa tão frequente que já nem me incomoda mais... mas quando eu me decepciono com pessoas que significam o mundo pra mim, a situação é bem diferente. Eu nunca me senti muito confortável quando tudo está bem, sempre tive o constante receio de que as coisas pudessem escapar por entre meus dedos como grãos de areia. Esse desconforto, no entanto, nunca afetou minha capacidade de confiar e me entregar completamente àqueles que eu amo. Talvez seja por isso que a sensação de ser abandonada, esquecida me machuque tanto.


Eu tento, mas não consigo impedir que lágrimas brotem toda vez que eu vejo mais uma prova de como você conseguiu me substituir facilmente, coisa que eu ainda não cheguei perto de conseguir – e nem sei ao certo se quero. Quando alguma coisa acontece, seja ela boa ou ruim, o meu primeiro instinto ainda é te ligar pra contar. A sua companhia ainda é uma das mais divertidas, as nossas conversas ainda parte crucial da minha vida, a sua opinião ainda é muito importante pra mim, o amor que eu sinto por você continua tão poderoso quanto sempre foi, e a saudade que eu sinto é tão grande que às vezes chega a me doer fisicamente. Mas alguma coisa mudou.


Eu não sou mais a primeira opção, não sou mais a pessoa que te ajuda em tempos difíceis, não sou mais a companhia de todo dia, aquela pessoa que sabe os detalhes bobos da sua vida, não sou mais parte da vida diária...e isso me machuca! Não quero pedir atenção, não quero pedir pra voltar a ser importante, porque não acho que isso seja possível! A culpa não é nem minha e nem sua, e não estou aqui julgando suas atitudes.... é apenas um desabafo de uma pessoa que sente falta de como as coisas costumavam ser.


Te amo... isso nunca vai mudar!

April 1, 2007

Devil is in the details



"It's just one day I fell asleep
And all day, all night I dreamed
I am the first one I deceive
If I can make myself believe
The rest is easy..."


E nos meus sonhos vocês estão sempre presentes, uma eterna sucessão de momentos bonitos e felizes que me fazem sorrir enquanto durmo. Um alívio temporário pra saudade que se recusa a ir embora e uma prova de que a distância não consegue apagar o amor enorme que eu tenho por vocês. My people... my soulmates!

O triste é acordar e ver que foi tudo um sonho....

March 21, 2007

A little fairy dust and your happiest thoughts...

Retornar a infância é provavelmente o meu sonho mais impossível, e ainda assim eu frequentemente me pego desejando aquela inocência de volta, sentir mais uma vez que tudo é possível e ter certeza que o mundo é composto apenas de pessoas verdadeiramente boas.

Talvez seja por isso que toda vez que o mundo me decepciona meu coração anseie por atividades que me deixam voltar, mesmo que por um segundo apenas, pra tempos que não voltam. Pra minha sorte, existem coisas que nunca perdem sua simplicidade e inocência.

Eu até hoje não assisto o final de A Noviça Rebelde, porque gosto de fingir que o filme é apenas uma sequência de momentos felizes, sem nazistas ou traições. Eu ainda choro com desenhos da Disney, principalmente os contos de fadas. Ainda gosto de brincar na chuva, de voltar pra casa molhada e beber chocolate quente pra me esquentar. Eu coleciono bichos de pelúcia, gosto de fingir que eles têm personalidade própria, e dormir abraçada com um deles ainda me passa uma enorme sensação de segurança. Eu adoro colorir, brincar de pique esconde, comer pipoca com leite condensado e nescau...


"Second star to the right and straight until morning"

March 2, 2007

Be Quiet & Drive



De todas as maravilhosas coisas oferecidas pela capital do capitalismo, sem dúvida a minha favorita é o Connor.

Não apenas por causa da óbvia praticidade e comodidade de ir de um lugar ao outro a hora que quiser, sem depender de ônibus, metrô ou afins.

Eu amo o Connor porque com ele descobri a coisa mais relaxante do mundo. Finalzinho de tarde, com aquela brisa fresquinha batendo no rosto e nos cabelos, escutando Fiona Apple ou Hooverphonic e deixando o tempo passar, levando com ele qualquer resquício de preocupação ou raiva.

Se todo mundo soubesse desse poder, os fabricantes de Valium morreriam de fome.


Ah sim... Connor é o nome do meu carro...

February 17, 2007

Wish You Were Here

"Why can't we get all the people together in the world that we really like and then just stay together? I guess that wouldn't work! Someone would leave. Someone always leaves and then we have to say goodbye. I hate goodbyes. I know what I need. I need more hellos."

- Charlie Brown


E no final do dia, é exatamente isso! A tristeza que vem do uso excessivo do "adeus", tristeza que vem de saber que eu nunca vou ter o que eu quero, da maneira que eu quero, tristeza por saber que, por mais bonita que a palavra seja, saudade nunca vai ser o suficiente pra descrever a falta que vocês me fazem. É uma sensação de vazio permanente, de saber que parte do meu coração esqueceu de entrar no avião comigo....


Let's run away together?

February 4, 2007

This Strange Effect...

De todas as coisas que eu lamento não saber fazer direito, acho que escrever é a que mais me faz falta. Eu escrevo, gramaticalmente falando, muito direitinho. Sei onde colocar as vírgulas e os pontos, sei a grafia correta das palavras e tenho, até certo ponto, um bom vocabulário. Mas, pra mim, escrever bem não é isso.

Invejo pessoas como Salinger, Gaiman ou Miller que tem a capacidade de juntar palavra com palavra, e formar não uma frase, mas a mais perfeita descrição de sentimentos e vontades.

Eu travo uma luta eterna com as palavras, uma relação de amor e ódio. Palavras que, quando escritas por gênios da literatura, são capazes de traduzir as mais poderosas expressões humanas. As mesmas palavras, em minhas mãos, não passam de agregados de letras, muitas vezes sem sentido. Queria, mesmo que por um dia apenas, experimentar a maravilhosa sensação de criar algo verdadeiramente bonito.

"How vain it is to sit down to write when you have not stood up to live"
- Talvez o problema seja esse... talvez eu não tenha vivido o suficiente.

January 31, 2007

Contrast and Compare

Sou frequentemente chamada de intolerante, inflexível. Até certo ponto, admito ser verdade. Certas coisas pra mim serão, sempre, verdades absolutas, indiscutíveis e sem rodeios. Preconceito, traição, ignorância, mau-caratismo, falsidade - deal breakers always.

Sempre escutei dizer que não existe preto e branco, apenas tons de cinza, e não poderia discordar mais se tentasse. Eu preciso de dualismos absolutos - amo/odeio, luz/escuro, sim/não, bom/mau. Me ajudam a separar e entender o mundo, a formar opiniões, a aceitar pessoas. O mundo é tão mais simples sem as indecisões, os talvez, os conhecidos - sem os tons de cinza.

Pode soar intolerância, mas eu sinto com muita intensidade pra conseguir lidar com os meio-termos. Quando eu amo, eu amo pra sempre, de maneira incondicional.

Pessoas que eu amo, you know who you are....

"It was the best of times, it was the worst of times
It was the age of wisdom, it was the age of foolishness
It was the epoch of belied, it was the epoch of incredulity
It was the season of Light, it was the season of Darkness
It was the spring of hope, it was the winter of despair
We had everything before us, we had nothing before us
We were all going direct to Heaven, we were all going direct the other way"

January 19, 2007

Merrily, merrily shall I live now....

Logo que a Luna foi lá pra casa, ela se recusava a dormir sozinha. Durante as primeiras noites, ela corria pro meu quarto, deitava do meu lado e aninhava a cabeça de modo a sentir meu coração batendo. Por alguma razão aquilo passava segurança, conforto... como seu eu fosse a mãe que ela perdeu! Certas coisas são instinto mesmo...

Poucas coisas no mundo me passam mais segurança do que dormir escutando seu coração
bater, sentindo o calor do seu corpo do meu lado. Meu sono leve aprendeu a conviver com os seus constantes movimentos, sua respiração alta, sua soniloquia!

Eu preciso dos seus barulhos pra me sentir em casa.. silêncio se tornou sinônimo de solidão e me assusta enormemente. Eu me tornei dependente da nossa convivência, e desse vício não quero nunca me curar!

Acho que é apenas mais uma maneira de dizer que te amo - Sempre!

January 16, 2007

Times they are a changing....

Os tempos estão mudando, de fato!

E eu, que tive uma das mudanças mais radicais que uma pessoa pode ter ao longo da vida, continuo estagnada, me segurando com todas as forças à uma fantasia que há tempos deixou de ser realidade. Falta a motivação, a vontade de mudar... porque no fundo ainda não me convenci que preciso! A minha vida é, ou pelo menos era, perfeita!

As razões da minha felicidade estão longe, seguindo sempre em frente, como deveria ser! Then why does it feel so wrong when I try to do it?


*Then you'd better start swimming or you'll sink like a stone*

Eu desaprendi a nadar...

January 10, 2007

And if a double decker bus...


Life's funny sometimes...

Um reveillon divertido e diferente...
Um dia 10 de janeiro que pela primeira vez foi especial....
Um fim de semana em claro....

Bunkers, Sindicatos, Shopping da Gávea, cinemas, China in Box, horas de MSN...

Em algum momento, no meio de todos esses momentos especiais, a Luiza se tornou o que ela é hoje pra mim! Indispensável!


Cada minuto na presença dela é único e especial, porque ela é única e especial! O coração se enche de orgulho e de amor ao constatar.. Luiza é a minha melhor amiga! Dizer qualquer coisa a respeito seria reduntante!

Lu... Feliz Aniversário, Babe! Que o seu aniversário seja cheio das felicidades que você me proporciona todo dia.. that's saying a lot!

Te amo mais do que palavras poderiam descrever!
=*

...to do anything by your side - the pleasure, the privilege is mine!

January 3, 2007

All good naysayers, speak up! Or forever hold your peace....

Sempre tive problemas pra entender por que as pessoas se submetem a situações insatisfatórias por puro comodismo! Nas últimas semanas escutei todas as desculpas possíveis pra justificar um namoro incompleto, uma amizade sufocante. Parece que o mundo prefere ignorar o proverbial elefante cor-de-rosa na sala até não aguentar mais! Break-ups não precisam ser guerras nucleares, com pessoas explodindo e finalmente falando tudo que estava engasgado há tanto tempo.

Eu acho que nasci sem o settling gene! Alguns chamam de sinceridade, outros de belicosidade... pra mim é uma coisa instintiva, natural! Não sei ser falsa, fingir que tá tudo bem... prefiro passar a vida gritando do que com um silêncio pesado com palavras não ditas. Traição, afastamento, indiretas são como minha avó diria, meios de tapar o sol com a peneira! São inúteis e acabam por agravar a situação, porque um dia a paciência e o medo de ficar sozinha acabam!

"It's not that I don't love you anymore.. I never really loved you at all"

P.S. - Esse é pra minha inspiração! Pessoa mais brutalmente honesta e decidida que eu conheço! ^.^